quinta-feira, setembro 30, 2004

Carol, meu amor, minha vida...

Eu sei que havia prometido escrever aqui sobre o Código Da Vinci neste pôust, mas é que acreditei que poderia fazer minha resenha até ontem e, de fato não consegui. Já hoje é uma data muito especial e tenho que reservar este espaço para dividir com meus 4 (já foram 5) leitores algo que é de profunda importância na minha vida.

Hoje minha amada Carol completa 23 anos. Enquanto escrevo estas palavras, minha libriana preferida que detesta minhas demoradas incursões internéticas em função de flashblogs (no passado), do Simplicíssimo e deste Escrever Por Escrever encontra-se deitada embaixo das cobertas, logo aqui atrás de mim...

carolamormeu.jpg

Hoje vai ser um dia especial e, mesmo sabendo que ficaremos afastados um do outro praticamente o dia inteiro, dedico este pôust a você minha amada, e quero que saiba que, mesmo nos momentos em que fisicamente não estou com você estou sempre aí contigo em pensamento e em desejo de estar.

Sabes, amor meu da minha vida, meu Amorzinho, minha Companheirinha de sempre e para tudo o quanto gosto de ti e como é sincero meu desejo de permanecer contigo para toda a nossa eternidade.

carolamormeu2.jpg

PS: hoje à noite te recito a poesia que pediste que fizesse para ti. Te amo!

Do seu,

Rafinha.

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segunda-feira, setembro 27, 2004

Indefesa comilança

Um dos momentos em que nós, seres humanos, estamos mais desprotegidos é aquele em que acabamos de ter servido em nossa mesa o prato que havíamos solicitado no restaurante.

Pois, é justamente naquela hora em que os olhos estão voltados para a refeição que antecipamos em imaginação nos minutos que antecederam, que os odores primeiros que se desprendem do manjar percorrem os caminhos das narinas, que as glândulas salivares iniciam ferozmente seu trabalho e as mãos ansiosas se dirigem aos talheres ou se entrecruzam esperando as palavras últimas do garçom que sinalizam o começo do regozijo:

- Mais alguma coisa?

É aí, justamente aí que nossos sentidos se despreendem de tudo o mais que não diz respeito àquela esperada refeição. O ambiente à nossa volta - mesmo que por vagos instantes - deixa de ter significado ou importância.

Em pouco tempo, a rotina de olhares em volta pode novamente retomar seu lugar, tão cedo quanto imediatamente após a primeira prova do alimento escolhido, motivo principal de nossa indefesa.

Próximo pôust: Martelando no Código Da Vinci
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quarta-feira, setembro 15, 2004

Pedras, sapatos, tangerinas e ombuses

Percebem que as pessoas não sentem mais o gosto da comida?

Que quero dizer com isso? Que está todo mundo tomado por uma epidemia de glossite leprosa e perdeu a sensibilidade do paladar? Ou que, por causas desconhecidas como em "Ensaio Sobre a Cegueira" do Saramago exista uma espécie de "falta de percepção" do mundo em que vivemos?

Fico com a segunda opção.

Ultimamente ando escrevendo muito sobre esta "falta de percepção" que aflige a contemporaneidade.

Estamos todos em um "mar de fúria", insanas fogueiras, chuvas ácidas e tiros metralhantes sem que possamos realmente reagir ou, pior, fingimos que não é conosco.

Falo mesmo das coisas mais simples, como uma janta em família. Enquanto um filho está comendo rápido para poder ir jogar videogame, outro já sai dizendo que vai comer na rua com os amigos, enquanto o pai dos guris está a assistir o Jornal Nacional (quando está em casa) e a mãe como pensando na merda de vida que tem e como deixou ficar assim...

Claro que as generalizações são sempre perigosas e sei que não é assim em todo canto.

Mas o que há de se concordar é que o mundo está andando MUITO RÁPIDO ultimamente.

Não conseguimos aproveitá-lo. Não conseguimos sentí-lo. Ele passa como um vendedor de algodões-doces surdo do outro lado da rua congestionada no centro de uma cidade grande.

É por isso que cada um de nós que, ao se aperceber disso, não pode ficar parado. temos que fazer alguma coisa para mostrar, iniciando por aqueles que estão do nosso lado, nossos familiares, amigos, colegas de trabalho e depois para todos aqueles a quem nossa voz puder chegar que existe saída para este mundo louco e ela começa buscando um retorno à Simplicidade.

Ferramentas como a Internet são fantásticas mas ao mesmo tempo alienantes.

Como escreveu minha amiga Evelise na edição de número 2 do Simplicíssimo:

"O que me aborrece profundamente são assuntos como globalização, "chats", namoro virtual, superespecialização, individualização. Socorro! Ora... foda-se tudo isso! Será que alguém consegue enxergar??? Todos nós estamos vivendo uma crise de carência afetiva crônica!"

E continua:

"Pessoas cada vez menos se vêem, e quando eu falo ver, estou falando a respeito de encontros mesmo; se abraçam menos, sorriem menos, se beijam menos. Por mais que isto lhe pareça piegas, me entristecem estes fatos. Que fim levaram os encontros diários de amigos com todos aqueles abraços? Onde estão aquelas discussões fervorosas, com direito a tapas na mesa? Até mesmo os trabalhos acadêmicos em grupo... antes animados com lanches e fofocas? Todos estão mais entocados dentro de casa, mais egoístas, mais EU e menos NÓS, trocando mensagens quando estritamente necessário, vivendo nas células vitais de seus aptos."

Leiam o texto completo que vale a pena.

Quero fazer coro ao apelo da Evelise e de tantas pessoas que pensam e que ando lendo nestes últimos tempos. Poderia citar Fritjof Capra, Edgar Morin, Hazel Henderson, Jeremy Rifkin, o próprio José Saramago e a lista se estende por linhas a fio.

Assim, quero e preciso de ajuda: começemos a incitar esta visão, a da necessidade da "Redução de Velocidade do Mundo".

Para tanto, lá vou eu com mais uma Campanha:

"Viva uma Vida frugal, retorne à Simplicidade e aumente o Alto-astral!"

Isso mesmo! Agora só falta criar um banner para a Campanha! Se você tem criatividade e afinidade com mídia de criação digital, ponha as mãos à obra e encaminhe uma sugestão de logomarca/banner para a Campanha. Se não, desenha em papel, escaneia e manda assim mesmo!

E, mais importante que isso, que essa busca antroposófica para uma nova realidade aqui neste meio virtual é a propagação boca-a-boca em nossa casa, escola, trabalho...

Seja por que motivo for, alguma coisa de bom temos que fazer nesta Terra que nos acolhe.

Vamos juntos?

(publicado originalmente na edição de 15/09/2004 do Simplicíssimo, com adaptações)
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segunda-feira, setembro 13, 2004

Cinco Marias

Enterrar o próprio marido é sempre uma grande emoção. Principalmente num dia chuvoso e com as quatro filhas olhando...

Maria Quitéria tinha quatro filhas moças: Maria Antônia, Maria Júlia, Maria Cristina e Maria Solange, a primogênita.

Desde que se mudaram de Santa Maria para Piraporinha do Bem-Te-Vi, no meio da Campanha, a vida da família Boitempo havia ido para as cucuias.

Seu Bonifácio, ex-funcionário da extinta R.F.F.S.A. havia sido transferido para São Miguel oito anos antes, e mesmo com o fim da empresa que lhe sustentava decidiu que era lá que iria fincar sua bandeira.

E assim foi: apesar das dificuldades do começo, seu Bonifácio conseguiu fazer seu pequeno armazém se destacar entre as vendas do lugarejo e, em pouco tempo, já era um dos mais respeitados comerciantes da região.

É claro que tamanho sucesso nunca vem só: chamou a atenção de algumas espertas e serelepes “senhoras” da vizinhança, que passaram a gastar boa parte de suas tardes na venda do “Seu Bona”, como era conhecido.

Por um tempo, Maria Quitéria fez vista grossa e agiu como se nada estivesse acontecendo. Um belo dia, ao entrar no bolicho, chegou a ver Dona Gertrudes, viúva do falecido Anastácio pular no pescoço de seu marido e lhe roubar uma bitoca. Fez que não viu, mas engoliu a saliva amarga como fel.

O tempo passou, as meninas cresceram. Maria Solange já havia casado e morava em uma casinha construída atrás da casa dos pais. Foi então que os problemas realmente começaram.

Bonifácio, que já há alguns anos havia ficado adepto de um ou dois copinhos de pinga, já não mais chegava em casa sóbrio.

A gota d’água aconteceu em uma noite de outono: Maria Quitéria ainda não havia chegado do encontro de senhoras no clube local, Maria Júlia e Maria Cristina estavam na casa da irmã mais velha, nos fundos do terreno e Maria Antônia, com 15 anos na ocasião, estava no banho. Bonifácio chegou em casa com as bochechas rosadas – mistura das duas garrafas de vinho e do frio que se insinuava – e, ao ouvir o barulho de água caindo do chuveiro, foi direto ao banheiro, esperando achar por lá sua esposa a se banhar.

Ao lá chegar deu de cara com sua filha mais moça – assustada e nua – e, embriagado como poucos, não se intimidou e foi logo agarrando a menina, que tentava afastar o pai a tapas e gritos.

Minutos depois, quando Quitéria chegou, encontrou Bonifácio deitado na cama, roncando tranqüilamente com sua barriga para cima, pernas para fora da cama, ferrado no sono. Não imaginava o que houvera acontecido até entrar no banheiro. No canto, encolhida até os joelhos quase adentrarem o tórax, Maria Antônia jazia, em um misto de soluços e gemidos baixos, sentada em uma poça de sangue.

O breve olhar que sua filha lhe dirigiu antes de desabar em choro compulsivo foi o suficiente para Quitéria dirigir-se até a cozinha e selecionar sua mais afiada faca.

Adentrou o quarto do outrora feliz casal e consumou um fato que tinha a impressão devia ter praticado há tempos.

Ao sentir o frio metal invadir sua carne, Bonifácio só teve tempo de arregalar seus já esbugalhados e vermelhos olhos. Morreu estrebuchando qual porco carneado. Não conseguiu nem entender o que estava lhe acontecendo.

Assim que Bonifácio exalou seu derradeiro suspiro, Júlia, Cristina e Solange irromperam no quarto de Quitéria e se depararam com a mãe ajoelhada, imóvel, observando o corpo igualmente inerte, entretanto sem vida, de seu pai.

Por algum motivo, não houve espanto nem tampouco comoção. A serenidade naquele quarto era assombrosa. Só faltava resolver mais uma coisa. Com o corpo ainda quente.

Enterrar o próprio marido é sempre uma grande emoção. Principalmente num dia chuvoso e com as quatro filhas olhando.

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sábado, setembro 11, 2004

Curtas para curtir o curto fim... -de-semana...

24 coisas q vc naum pode morrer sem saber...

01 - O nome completo do Pato Donald é Donald Fauntleroy Duck.
02 - Em 1997, as linhas aéreas americanas economizaram US$ 40.000 eliminando
uma azeitona de cada salada.
03 - Uma girafa pode limpar suas próprias orelhas com a língua.
04 - Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por esquilos
que enterram nozes e não lembram onde eles as esconderam.
05 - Comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se manter acordado.
06 - As formigas se espreguiçam pela manhã quando acordam.
07 - As escovas de dente azuis são mais usadas que as vermelhas.
08 - O porco é o único animal que se queima com o sol além do homem.
09 - Ninguém consegue lamber o próprio cotovelo, é impossível tocá-lo com a
própria língua.
10 - Só um alimento não se deteriora: o mel.
11 - Os golfinhos dormem com um olho aberto.
12 - Um terço de todo o sorvete vendido no mundo é de baunilha.
13 - As unhas da mão crescem aproximadamente quatro vezes mais rápido que as
unhas do pé.
14 - O olho do avestruz é maior do que seu cérebro.
15 - Os destros vivem, em média, nove anos mais que os canhotos.
16 - O "quack" de um pato não produz eco, e ninguém sabe porquê.
17 - O músculo mais potente do corpo humano é a língua.
18 - É impossível espirrar com os olhos abertos.
19 - "J" é a única letra que não aparece na tabela periódica.
20 - Uma gota de óleo torna 25 litros de água imprópria para o consumo.
21 - Os chimpanzés e os golfinhos são os únicos animais capazes de se
reconhecer na frente de um espelho.
22 - Rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite.
23 - 40% dos telespectadores do Jornal Nacional dão boa-noite ao William
Bonner no final.
24 - Aproximadamente 70 % das pessoas que lêem este texto, tentam lamber o cotovelo !!!

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Você sabia?
Que em Mercúrio a duração de 1 dia é equivalente a 176 dias terrestres e a duração de um ano é de 88 dias terrestres?
E que a temperatura varia de 180 º C negativos a 430 º C positivos?


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José J. Veiga, sobre a MORTE: "Do lado de lá ficamos expostos aos ventos do desconhecido. Exatamente como do lado de cá."

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quinta-feira, setembro 09, 2004

É preciso dar para receber!

Tão logo tenha passado o susto de encontrar zilhões de banners e botões multicoloridos do Submarino aqui no Escrever Por Escrever e bradar: "O quê? Logo o Rafael, o Rafael Reinehr, aquele que entoa cantos anarco-humanistas aos quatro ventos entregando-se de bandeja aos apelos capitalistas mais vis?"
Lhe digo: Para, espere, escute:

Esta parceria com o Submarino, um dos pioneiros na venda de livros, CDS e outros produtos pela Internet no Brasil surgiu, em verdade, da necessidade.

"Sim, lá vem ele com aquela ladainha de que, em tempos difíceis, o real desvalorizado, aumentando impostos, contas a pagar..."

Sim, necessidade de GASTAR MENOS!

Como boa parte das compras de livros que faço atualmente é pela Internet (já que os preços equiparam-se aos praticados nas lojas de Livrarias como A Cultura, Saraiva, La Selva, Nobel e outras), poderia pelo menos assim - e se ninguém mais adquirisse produtos através dos botões do Escrever Por Escrever - economizar suados 8% na compra destes queridos livros, que fazem parte do orçamento bimestral...

Assim, ninguém se sinta malogrado pela aparente "virada maníaca multicor". Aquela legião de botões provavelmente vai sumir dentro de algumas semanas ou meses, ficando talvez somente os botões de livros e DVDs, que são os que realmente me atraem.

Se fores comprar algo do Submarino e acessares por aqui, agradeço de coração, pois toda possível renda (80 reais de cada R$ 1000,00 gastos através de compras oriundas do Escrever Por Escrever - Noooooooooooooossa! Que fortuna!) serão destinados à compra de mais livros.

Agora, se você ficou sensibilizado com a história deste pobre homem ávido pela literatura e quer ajudá-lo com este seu vício, também lhe é permitido visitar a Lista de Presentes do Rafael Reinehr e escolher um livro bem interessante, ao gosto do hóspede e do tamanho do seu bolso que o Submarino trata de enviar para minha casa.

Não é preciso dizer que isso não vai lhe garantir um pedaço de terra (ou será que seria de nuvem?) no céu, mas um pedacinho maior no meu coração, quem sabe?
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terça-feira, setembro 07, 2004

Pesquisa eleitoral

TRIMMM...
- Alô!?
- Alô! Com quem falo?
- Com quem quer falar?
- Aqui é Carlos Nascimento, do Pesquisas Populares. Desculpe incomodar neste horário, o senhor está muito ocupado?
- Pesquisa? Do IBOPE?
- Sim, é uma pesquisa. Mas sou do Pesquisas Populares, não do IBOPE! Estamos realizando uma pesquisa sobre as próximas eleições e gostaríamos de saber se o senhor poderia participar.
- Hummm... Vai demorar?
- A pesquisa é rápida. São só algumas perguntas.
- Então tá bom! Se for rápido...
- Para sua conferência, o meu código de pesquisador é 165850 e o telefone de nossa Central de Pesquisas, para esclarecimento de quaisquer dúvidas é 555-5555. Posso começar?
- Vai...
- Primeiro, seus dados de identificação: primeiro nome?
- João.
- Sexo?
- Macho! Muito macho!
- Certo, masculino...
- Estado civil?
- Casado. Muito bem casado!
- Tá... Cor?
- Vermelho. Colorado de coração!
- Vermelho? Hahaha! Não sua cor preferida! Cor da pele!
- Sou negrão com muito orgulho!
- Casa própria ou alugada?
- Própria. A muito custo neste país!
- Grau de escolaridade?
- Terminei a oitava série.
- Profissão?
- Motorista de ônibus.
- Certo. Poderia dizer a renda familiar, mais ou menos?
- Ah! Com o dinheiro da patroa, que vende comida pronta, dá uns 5 salários...
- Ótimo! Agora vamos às demais perguntas da pesquisa: em quem você vai votar para Prefeito?
- Prefeito? Vou de Valdeci! Na cabeça!
- Ah, tá... Do PT, né?
- E para Governador, votas em quem?
- Vou votar no Olívio! O bigode no Piratini!
- Olívio? Tem certeza? Vou colocar aqui hein? Não vai se arrepender!
- Pode colocar!
- E para Senador, em quem vai votar?
- Vou votar no Paim, no Paulo Paim.
- No Paim? Hummm... Aquele “da cor” do PT, né?
- Como?
- Nada, nada não... Só mais uma pergunta: em quem o senhor vai votar para presidente da República? É a decisão mais importante de todas!
- Ah! Pra presidente vou votar no Lula!
- No Lula? Não, você só pode estar brincando!
- Ué? Por quê?
- Não vou colocar isso aqui! Vou colocar Serra!
- O quê? Mas não pode!
- Ah! Vou sim! Você já votou em todos do PT! Colocou prefeito do PT, governador do PT e até senador do PT! Vou colocar seu voto para presidente no Serra...
- Você ta louco? Coloca Lula aí! Onde já se viu uma coisa dessas?
- Me nego a colocar esse PTzão aqui! Como você pode votar em um quase analfabeto? Vou marcar o Serra aqui!
- Olha aqui seu filha da puta! Ou você coloca aí que eu vou votar no Lula ou te quebro os cornos!
- Ah, pára! Um cara que nem eu, com curso superior, consegui este emprego no Pesquisas Populares para aumentar minha renda, não vou deixar você, quase analfabeto também fazer essa besteira!
- Seu desgraçado! Vou descobrir onde tu mora e vou aí rachar tua cara! Tu não tem ética seu filho duma mãe? E a imparcialidade do pesquisador? Eu sabia que essas pesquisas eram todas uma fraude. Como você pode mudar minha opinião?
- Mas vem cá: me dá um argumento para você votar no Lula. Umzinho só!
- Que argumento o caramba! Você vai botar aí que eu vou votar no Lula e ponto final! Olha que eu tenho amigos na imprensa e eles vão denunciar esta tua pesquisa de merda!
- Pfu! Denuncia nada! O Pesquisas Populares é acima de qualquer suspeita! Tem tradição e credibilidade, ninguém vai acreditar! Me diz aí: dá só um argumento pra você votar no Lula. Te dou vários para você votar no Serra!
- Então, me diz 1 motivo pra eu votar no Serra!!!
- Ah! Porque o titio.. hã... porque o Serra foi o responsável pelo lançamento dos genéricos. Não é um bom motivo?
- O Serra é teu tio?
- Que nada... De onde tu tirou isso? Olha só: vou colocar o Serra aqui porque senão o Lula ganha fácil essa pesquisa. Assim fica mais emocionante.
- Olha aqui! Já te falei seu corno! Se você botar Serra aí na pesquisa vou aí e te enfio a mão!
- Então tá! Marquei Serra aqui na sua pesquisa! Muito obrigado pela colaboração e tenha uma boa tarde seu João!
- Espera aí seu...
Tu tu tu tu tu...
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sexta-feira, setembro 03, 2004

A Rede

A Rede, uma metáfora para representar as interações de um ser vivo com seu ambiente - e a própria organização e estrutura da Vida - é uma idéia inspirada no livro "A Teia da Vida", de Fritjof Capra.

Consiste de um tecido formado por diversos retalhos costurados cuidadosamente que representam as várias facetas de uma pessoa, imersa em um mundo natural do qual é indissociável e com o qual se relaciona constantemente.

A Rede é atualmente composta por uma série de páginas virtuais hospedadas no servidor Blogger/Blogspot sendo que todas encontram-se definidamente interligadas através de línques. De cada uma das páginas a seguir pode-se chegar a qualquer uma das outras.

Fazem parte d'A Rede então:

Armazém de Idéias Ideais - A realidade de uma vida representada em um rede virtual. Depósito das Idéias e Ideais de Rafael Luiz Reinehr.

Escrever Por Escrever - Certo dia ouvi dizer, em uma aula de Introdução à Filosofia que houve um certo escritor grego que escrevia cerca de 500 linhas por dia. Ao final da vida, havia escrito cerca de 700 livros. Quano à qualidade de seus escritos, não ponho minha mão no fogo, mas com certeza foi esta uma idéia interessante.

The Brains Korporation - Desenvolvimento Sustentado, Justiça Social e Qualidade de Vida

Portfolio Reinehr - Escrevendo com luz, demonstrando que um outro mundo é possível...

Editora SuperJazz7 - Grande editora virtual feita por grandes corações reais

Os Decibéis Impossíveis - Registrando eternas emoções em ondas que vão e vem, e são como o tempo...

Reinehr Design - Criando loucos logos sem compromisso se compro isso ou aquilo... Imagem é (quase) tudo!

Medic'Arte - Desenvolvimento Humano & Arte Sociedade Simples Ltda.

Holoterapia / Terapia do Amigo - Preocupação com o ser humano integral, incluído na grande rede interrelacionada de eventos Universais

Girafas - Visto de cima, o mundo até parece bem organizadinho!

Indivíduo Não-Governamental - Todos nos governamos e, ao mesmo tempo, temos o governo que merecemos... Autoridade alguma nos governa, exceto aquela por nós mesmos determinada...

Dízimo Solidário - Não seja 100, seja 110%!

Simplicíssimo - Viagens Etéreas e Psicodélicas Impressas no Éter Universal

Estes retalhos são capazes de autopoiese e, portanto, não representam o fim deste recém-criado Universo.

Olhares superficiais facilmente perceberão a rusticidade de muitos dos retalhos ora apresentados, sendo que os mais representativos são o Simplicíssimo e o Escrever Por Escrever.

A cada instante novidades serão anexadas a cada nó d'A Rede, tão cedo o tempo permitir.

As novidades serão sempre anunciadas no Armazém de Idéias Ideais, que passará a ser o nó responsável pela divulgação das atualizações.

Um bom passeio e espero que gostem. A jornada apenas começou.

Muitas idéias já fervilham e fermentam no Liquidificador Efervescente Principal e em breve pulularão em forma de novos nós/tecidos para formar esta Rede/Teia que não é, senão, uma representação da minha própria vida.


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