quinta-feira, agosto 05, 2004

10.000 visitas

Uma das coisas mais cafonas que existem na blogosfera é comemorar 100 visitas, mil visitas, 10.000 visitas, 100.000 visitas, etc.

Se alguém aqui tem que comemorar é o Inagaki, com suas mais de 800 visitas diárias (10.000 em pouco mais de 12 dias), é a Alê Félix, com quase 3000 (10.000 em 3 dias e pouco) e o Abrupto, com mais de 4000 visitas diárias (10.000 em menos de 3 dias).

Existem várias explicações para que eles tenham tamanho "sucesso de audiência".

A primeira é a qualidade de seus escritos.

A segunda é o tempo que já estão na rede.

A terceira é um ótimo marketing pessoal.

A quarta é a quantidade de línques em outros sites e blógues ou citações como essa que estou fazendo.

A quinta, pode ser, em alguns casos, o uso de ferramentas para aumentar contagens como banner exchangers etc.

Há algum tempo, quando comecei minhas incursões bloguísticas achava que era importante ter zilhões de acessos e milhares de comentários em meus pôusts.

Isso mudou.

Hoje, tenho plena convicção de que, o que realmente vale, é que, se eu tiver 5 ou 5000 leitores por dia, que aquelas pessoas estejam acessando o Escrever Por Escrever porque realmente sentem afinidade com minhas idéias e tenham desejo de interagir. Trocar experiências. Já escrevi isto aqui antes: de nada adianta um comentário do tipo "Oi td bom? Entra no meu blog blz?". Não acrescentou nada e ocupou um rico espaço virtual sem gerar informação ou estínulo algum (exceto talvez desprezo por minha parte).

Assim, por aqui sentir-se bem em passear por minhas palavras, comentando ou não, seja bem-vindo. Acessos oriundos do Google ou de outros sites de busca procurando por "canções militares de TFM" ou qualquer outra maluquice gerada pelas ferramentas de busca são geralmente efêmeras.

Vamos valorizar a qualidade dos textos e dos comentários, e não sua quantidade.

Vamos utilizar este espaço com o devido respeito que ele merece.

Hoje, não vou apagar 10.000 velinhas, mas acender uma para que minhas preces sejam ouvidas...
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